| A 30ª edição da Prova de Reis, mais tradicional corrida de rua da região, foi marcada pela confusão que antecedeu o início da prova no sábado, na avenida Presidente Kennedy, em São Caetano. Cerca de 200 atletas ficaram sem a numeração e os chips da competição, e não puderam ter classificação. Eles chegaram ao local da prova após o término do horário para a distribuição dos kits e a organização não permitiu que houvesse nova distribuição.
Os atletas atrasados alegaram que o material de divulgação não informava sobre o horário de distribuição dos kits. O material estava disponível para retirada das 8h às 12h. A largada seria às 17h. Essas informações estavam no regulamento distribuído pela Prefeitura de São Caetano. “Como eles colocam um horário tão distante entre a distribuição dos kits e o começo da corrida? Um atleta que vem de longe, da Zona Oeste, do interior, não tem como estar aqui às 12h e voltar às 17h para correr”, lamentava o metroviário Celso Luiz Fabiano, 42 anos, que deixou de competir.
Um grande empurra-empurra se formou na entrada do Clube Abrevb, onde a organização da prova montou escritório. A Polícia Militar teve que fazer uma linha de bloqueio para impedir a entrada dos atletas.
Depois de conversar com representantes dos corredores, o secretário de Esportes e Turismo de São Caetano, Mauro Chekin, abriu duas opções para os atletas: receber os kits que seriam entregues ao término da prova – com camiseta, medalha e lanche – ou receber de volta os R$ 35 da inscrição. 48 atletas aceitaram receber o kit.
Prova - A largada atrasou em 17 minutos por conta da confusão dos kits. A corredora Sirlene Pinho, campeã do ano passado, repetiu o feito de 2006 e dominou a competição do início ao fim. Ela foi seguida de perto por Marily dos Santos, atleta de Joaquim Gomes (AL). Sirlene percorreu os 10 quilômetros da prova em 34min52.
Entre os homens, o campeão foi Luiz Carlos Fernandes, que percorreu a prova em 29min49.
Texto: Diário do Grande ABC
Fotos: Tião Moreira / Josi Valentim |