A queniana Ruth Chepngetich não só bateu o recorde mundial feminino da maratona como destroçou a marca anterior, que pertencia à etíope Tigst Assefa. Com o tempo incrível de 2h09min57s, Chepngetich foi quase dois minutos mais rápida do que as 2h11min53s de Assefa e se tornou a primeira mulher a quebrar a barreira das 2 horas e 10 minutos. O feito foi realizado na manhã deste domingo (13), na Maratona de Chicago, nos Estados Unidos. Foi a terceira vez que a queniana de 30 anos venceu a prova (2021/2022/2024), mas dessa vez com o gostinho especial de se tornar a maratonista mais rápida do mundo.
- Esse é meu sonho e ele se tornou realidade. Eu lutei muito. Pensei muito no recorde mundial e consegui - disse a nova recordista em entrevista após a corrida, quando relembrou o recordista masculino Kelvin Kiptum, que morreu em um acidente de carro em fevereiro deste ano: - Esse recorde mundial eu dedico para o Kelvin.
Kiptum também bateu o recorde mundial na Maratona de Chicago, coincidentemente, em outubro do ano passado, quando o queniano correu a distância em incríveis 2h00min35s.
A página de Instagram da Maratona de Chicago celebrou o feito de Ruth e relembrou Kiptum, ressaltando que os dois recordes mundiais da maratona, no feminino e no masculino, foram conquistados lá:
- Chicago é oficialmente o lar da maratona mais rápida do mundo. Apenas 371 dias depois que Kelvin Kiptum estabeleceu o recorde mundial da maratona masculina, Ruth Chepngetich trouxe o recorde mundial feminino de volta à Maratona de Chicago. Não podemos pensar em uma maneira melhor de honrar o legado dele (de Kiptum), então obrigado, Ruth - foi escrito no post, que incluía um carrossel com as fotos das chegadas dos dois recordistas.
Na manhã deste domingo, a vitória no masculino foi do também queniano John Korir, 27 anos, que conquistou seu primeiro título numa maratona internacional com o tempo de 2h02min43s. Ele é agora o sexto maratonista masculino mais rápido da história.
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