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77ª Corrida Internacional de São Silvestre |
Os textos e as fotos abaixo foram obtidos no site oficial da prova | |||
São Paulo (SP) - O terceiro colocado da São Silvestre
2000, o etíope Tesfaye Jifar, é o grande campeão da 77ª Corrida
Internacional de São Silvestre. Liderando de ponta a ponta, ele não teve
problemas para garantir a vitória no tempo de 44min15. "Achei
o clima muito quente. Os últimos três quilômetros da prova foram muito
difíceis e os quenianos que estavam ao meu lado eram muito forttes. Gostei
bastante de participar", disse o atleta, que completou sua segunda São
Silvestre. Na edição de 2000, Jifar terminou em terceiro, com o tempo de
43min59. O corredor
tem uma carreira no esporte considerada curta. Corre há apenas quatro anos.
Jifar recebeu a influência do irmão, Habbe Jifar, que era especialista nos
10 mil m, chegando a fazer o tempo de 27min06. Mas
experiência definitivamente parece não fazer falta ao atleta. Afinal, ele
coleciona importantes conquistas em sua curta carreira. Logo na estréia em
provas de longa distância, em 1999, Jifar venceu a Maratona de Amsterdã,
com 2h6min49, nada menos que o oitavo melhor tempo do mundo. Depois
disso o atleta não parou mais. Neste ano consagrou-se como um dos
corredores de maior destaque da atualidade ao vencer a Maratona de Nova
York, na qual quebrou o recorde que vigorava há 12 anos, com o tempo de
2h7min43. Jifar tem
uma dificuldade a mais nas corridas, porque é cego do olho direito.
"Levei uma chifrada de um touro na fazenda da minha família quando
tinha uns 13 anos", justifica o atleta que, mesmo assim, conseguiu a
primeira colocação. |
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São Paulo (SP) - Marílson Gomes dos Santos foi o
brasileiro melhor colocado na 77ª Corrida Internacional de São Silvestre,
repetindo a colocação de 1999, quando também foi o melhor corredor
nacional. Ele completou em quarto lugar coma marca de 44min43s.
Vanderlei Cordeiro de Lima, melhor brasileiro em 2000, ocupou a quinta colocação, marcando 44min55s. O queniano Guilbert Okari foi o segundo, com 44min32s, e o tanzaniano John Yuda, o terceiro, com 44min37s. O recorde da prova continua sendo de Paul Tergat, do Quênia, que estabeleceu a marca de 43min12s em 1995. |
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São Paulo (SP) - O atleta Vanderlei Cordeiro de Lima,
quinto colocado na 77ª Corrida Internacional de São Silvestre, enfatizou
que esse resultado compensa o tormento sofrido antes do Mundial de Edmonton
(Canadá), em agosto, quando uma contusão impediu a sua participação na
prova de maratona e o deixou cinco meses afastado das competições.
"Estou muito feliz. Vou começar 2002 com tudo", diz, otimista.
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São Paulo (SP) - Nos seis últimos anos o domínio queniano
foi quase absoluto na São Silvestre. O pentacampeão Paul Tergat venceu em
1995, 96, 98, 99 e 2000. Apesar desta tradição, o queniano Guilbert Okari
(44min32), segundo colocado na edição 2001 da competição, disputada
nesta segunda-feira, em São Paulo (SP), afirma que não sentiu o peso da
responsabilidade. "Pude
correr com desenvoltura, acreditando que poderia ir bem", garante.
"Fiquei feliz com o segundo lugar porque o Quênia é mesmo muito forte
na modalidade". Este ano, o etíope Tesfaye Jifar Ragassa levou a
melhor e conquistou o título, concluindo o percurso em 44min15.
Okari
chegou a liderar a corrida em parte do trajeto, mas teve que diminuir o
ritmo por causa de dores no joelho direito. "Senti o joelho e tive que
diminuir as passadas", recorda. A São
Silvestre foi a segunda prova de 15 quilômetros disputada pelo queniano.
Aos 22 anos, em seu primeiro como profissional, ele está mais acostumado a
participar de provas de cinco ou dez quilômetros. Da primeira vez, Okari
ficou em quarto lugar, agora conquistou o segundo. Por isso, não titubeia
em assegurar que a distância é bastante "interessante". Seu
melhor resultado nesta temporada era o primeiro lugar em uma corrida de 10
quilômetros disputada nos Estados Unidos. Por não
conhecer o percurso, Okari ressalta que disputou a prova sem a expectativa
de vencer. O vice-campeão afirma que se for convidado volta para a edição
de 2002. Segundo
ele, as etapas mais difíceis da corrida foram a descida (Consolação) e
subida (Brigadeiro). "Não esperava encontrar uma subida e uma descida
tão fortes", afirma. |
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São Paulo (SP) - Terceiro colocado na 77ª Corrida de São
Silvestre, John Yuda (44min37), da Tanzânia, fez sua estréia nos percursos
de 15 quilômetros. Assim como o queniano Guilbert Okari (44min32), segundo
colocado na prova desta segunda-feira, ele também tem mais experiência nas
provas de cinco e dez quilômetros, com a diferença de já haver
participado do Mundial de Meia-Maratona deste ano, quando também ficou em
terceiro. Yuda
retorna ao seu país nesta terça-feira, satisfeito com a classificação
obtida na São Silvestre. O resultado também fez com que o corredor
afirmasse a intenção de participar novamente da prova, caso seja
convidado. O etíope Tesfaye Jifar Ragassa (44min15) foi o vencedor da prova. Os brasileiros Marilson Gomes dos Santos (44min43) e Vanderlei Cordeiro de Lima (44min55) completaram o pódio em quarto e quinto lugar, respectivamente. |
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São Paulo (SP) - "Não sou o (Paul) Tergat",
deixa claro o etíope Tesfaye Jifar, vencedor da 77ª Corrida de São
Silvestre, quando indagado sobre se quer igualar a marca do queniano
pentacampeão da prova. "Represento apenas a mim e ao meu país",
deixa claro. Mesmo
assim, ele se mostra animado para voltar a competir no Brasil. "Se me
convidarem virei com o maior prazer", afirma o campeão, que não
participou da festa da virada no hotel que está hospedado, em São Paulo.
"Fui dormir", explica. |
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São Paulo (SP) - Foram apenas 49 segundos a mais em
relação ao tempo do ano passado, mas, desta vez, completar a prova foi bem
mais difícil para Vanderlei Cordeiro de Lima. Em 2000, com o tempo de
44min06s, ele foi o brasileiro melhor colocado, terminando em quarto lugar.
Em 2001, com 44min55s, ficou em quinto, atrás do brasileiro Marílson Gomes
dos Santos. Foi uma vitória, de qualquer forma, depois de um longo período
de afastamento das corridas. Vanderlei ficou mais de três meses se
recuperando de uma lesão que o impediu de disputar a maratona no Mundial de
Edmonton, Canadá, em agosto passado. |
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São Paulo (SP) - O auditório da Fundação Cásper
Líbero, na avenida Paulista, ficou lotado na tarde desta terça-feira para
receber os atletas de maior destaque na 77ª edição da Corrida de São
Silvestre. Participaram do evento os cinco melhores de cada categoria, além
dos 50 primeiros colocados da prova masculina e 30 da feminina. Um dos
momentos de maior emoção na festa foi a premiação das cinco melhores
mulheres. No pódio, quatro eram brasileiras. Uma das mais animadas era
Maria Zeferina Baldaia, que conquistou o título, com o tempo de 52min12 e,
com a medalha nas mãos, não conteve a emoção. "Ofereço
este prêmio ao povo brasileiro, que me apoiou na competição e aproveito
para desejar a todos saúde, paz e um ano de muitas conquistas",
discursou a atleta, sob aplausos. Na
premiação masculina, a única ausência entre os cinco primeiros foi a de
Vanderlei Cordeiro de Lima. Marilson Gomes dos Santos, brasileiro mais bem
colocado, com a quarta colocação, comemorou mais uma vez. "É sempre
uma honra correr a São Silvestre. E só por ter repetido minha melhor
colocação (Marilson também foi quarto em 1999) fico muito feliz, pois o
nível da prova está muito forte", disse o atleta.
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